Deparei com um quadro curioso:
Terra branca
Chuva azul
Sol transparente
Ar de laranja destilada.
Umas pegadas a um canto
Uma flor selvagem num outro
Uma colina branca com relvas vermelhas à frente
Um mar agitado de ondas amarelas atrás.
Gritam uns voadores por cima de mim
Num vibrar de asas que estremece o ar;
Caminha, deixando um rasto sem fim,
Uma eterna minhoca de sábios olhos:
sábios de tristeza e alegria, de solidão e memória
- memória de piores dias, de melhores dias,
- memória de quem vê e vive tudo...
Salta-me aos pés uma gigante pedra verde
Que, tal como a minhoca, é eterna e sabe tudo
- mas apenas acerca do local em que sempre esteve,
- o local que eu agora passo ao andar.
Mas, inesperadamente, sou convidado para ficar,
Para ouvir as histórias daquele Espaço,
Conjugado com o Tempo que a minhoca transporta.
E, enfim, deixo-me abstrair nessas recordações narradas
Que me parecem tão evidentes e tão concretas,
Tão reais e minhas...!
ouve o Espaço, ouve o Tempo
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